segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

O Terço da Misericórdia e os Enfermos


Está disponível na nossa Livraria da Igreja da Divina Misericórdia o opúsculo: "O Terço da Divina Misericórdia e a assistência aos enfermos". Penso que será mais um estímulo, especialmente para os profissionais de saúde, para que rezempelos enfermos, pois eles lidam a cada dia com essa parte tão delicada e sofredora do Corpo de Cristo.

No opúsculo, podem ler-se testemunhos de cura física operados pela Divina Misericórdia. Nas edições futuras queremos acrescentar ainda outros, se Deus quiser. No entanto, opúsculo trata também de um outro tema que considero ainda mais importante: o quanto o "terço" da Divina Misericordia pode ajudar no "parto", para a vida eterna de tantos dos nossos irmãos agonizntes.

No período de tempo em que o texto foi mandado para a gráfica, aconteceu-me um facto que, olhando com os olhos da fé, transparece como uma confirmação do Senhor para aquilo que foi escrito: Na madrugada do dia 13 de Agosto de2006, tivemos uma vigília em Fátima, preparada pela Pastoral das Migrações. Entre as 00h00 e a 01h00 da manhã,era a vigília da Pastoral dos Brasileiros. Estávamoslá para tocar, cantar e presidi-la. Por volta das 00h30 iniciámos o terço da Divina Misericórdia propondo para o mesmo, várias intenções. Como o primeiro e o último mistério foi cantado, o último mistério começou por volta das 00h40, e tive a inspiração de dedicá-lo aos agonizantes que mais necessitavam. Terminámos a Adoração com muita alegria pois sentia-se "no ar" uma unção de Nosso Senhor. Muitas pessoas pediram-nos cópias do texto e dos cânticos, pois queriam utilizá-los nas suas próprias comunidades de origem. Aproveitámos, assim a ocasião para divulgar a Divina Misericórdia. Voltámos de manhãsinha para Odivelas, onde decorreram os trabalhos pastorais próprios do Domingo. Na segunda-feira pela manhã, tivemos um funeral na nossa paróquia. O corpo ia ser cremado no cemitério dos Olivais. No carro da agência, fui como de costume, no banco ao lado do Motorista. No entanto aconteceu algo que não era costume: O vento forte que veio para dentro do carro fez esvoaçar os papéis com os documentos da pessoa em questão, ameaçando lançá-las para fora do carro. Para que isso não sucedesse tomei os papéis nas minhas mãos, e resolvi "curiosar" os dados da pessoa. Nesse momento fiquei muito grato ao Senhor, pois ali estava escrito que ela tinha falecido ás 00h45 da madrugada do dia 13 de Agosto, ou seja exactamente na hora em que estávamos, em Fátima terminando o mistério do terço da Misericórdia, diante do Santíssimo na intenção dos aginizantes. Não duvido que, como Santa Faustina, muitas vezes era levada a rezar o terço da Divina Misericórdia por um agonizante que estava à distância, e conseguia para ele a Divina Misericórdia, assim se deu também naquela noite em Fátima.....


Pe. Marcelo Magalhães SAC

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Terço da Misericórdia


( para rezar nas contas do rosário)

Reza-se: Um Pai Nosso, Uma Ave-Maria e o Credo

Nas Contas Grandes:
Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade do Vosso muito amado Filho Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e dos pecados de todo o mundo.

Nas Contas Pequenas do Rosário (dez):
Pela sua dolorosa paixão, tende Misericórdia de nós e de todo o mundo.

No fim dos 5 mistérios dizer três vezes:
"Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e de todo o mundo.

Divina Misericórdia


A 22 de fevereiro de 1931, Nosso Senhor Jesus Cristo apareceu à jovem religiosa de nome Irmã Faustina (Helen Kowalska) em Cracóvia, Polónia. Ela vinha de uma família muito pobre que muito tinha trabalhado durante os terríveis anos da I Guerra Mundial. A Irmã Faustina teve apenas três anos de educação muito simples. As suas tarefas eram as mais humildes do convento.

A esta humilde freira, Jesus trouxe uma maravilhosa mensagem de Mis
ericórdia para toda a humanidade.

Irmã Faustina conta-nos no seu diário:

"À noite, quando eu estava na minha cela, percebi a presença do Senhor Jesus vestido de uma túnica branca. Uma mão estava levantada a fim de abençoar, a outra pousada na altura do peito. Da abertura da túnica no peito saíam dois grandes raios, um vermelho e outro pálido. Em silêncio eu olhei intensamente para o Senhor; minha alma estava tomada pelo espanto, mas também por uma grande alegria. Depois de algum tempo, Jesus disse-me: 'Pinta uma imagem de acordo com o que vês, com a inscrição, 'Jesus, eu confio em Vós. Prometo que a alma que venerar esta Imagem não perecerá.'"

Algum tempo depois, Nosso Senhor explicou-lhe o significado dos dois raios em destaque na Imagem:

"Os dois raios representam o Sangue e a Água. O raio pálido representa a Água, que justifica as almas; o raio vermelho representa o Sangue, que é a vida das almas. Ambos os raios saíram das entranhas de minha Misericórdia quando, na Cruz, o Meu Coração agonizante foi aberto pela lança... Estes raios defendem as almas da ira do meu Pai. Feliz aquele que viver sob a proteção deles, porque não será atingido pelo braço da Justiça de Deus."